Uma criança nasce. Um velho morre. O ciclo da vida contitua. _ Vida uma momento fugaz. Viver é crescer. Todas as formas de vida crescem fisicamente. E, no entanto, o ser humano faz mais do que isso. Ele pode crescer intelectualmente e emocionalmente. Ou isso pode não acontecer. Depende do que ele faz consigo memsmo e com os outros. Depende do que fazem com ele. Depende das habilidades que ele tem para ajudar os outros... Roberte R. Carkhuff.
O objetivo das habilidades interpessoais é possibilitar a arte da escuta e do diálogo entre amigos, familiares, comunidades, etc... A base das habilidades é a escuta acertada e integral do outro. A partir daí podemos falar melhor, agir melhor e até sentirmos melhor o outro e sua comunicação. É neste sentido que o simples se torna, muitas vezes, um desafio já que normalmente as pessoas não escutam por inteiro o outro, a escuta vai se misturando com as sua distrações, sistemas de crenças, problemas, valores morais, dentre outros. Mas a arte da escuta é possível, pois ela é própria do ser humano. o que precisamos é desenvolver as sua habilidades, exercitá-la no encontro com o outro e conosco mesmos. Como toda relação com o outro evoca a idéia de causa e efeito, nossas habilidades interpessoais provocam mudanças sobre o outro o tempo todo.
Todavia, tais mudanças decorrentes do uso das habilidades não vêm de forma mágica ou repentina, mas sim processual.
Primeira habilidade: aprontar-se fisicamente, cuidar de nossa aparência de modo a produzir bons efeitos sobre nós mesmos e sobre o outro(a) :
Levantar, banhar o rosto, escovar os dentes, tomar jeito de gente - Arthur Maria.
Obs.: Uma pessoa que exagera no cuidado, na roupa, no perfume, nos adereços... pode revelar má intenção, exagero, vulgaridade.
Uma pessoa com excesso de simplicidade pode se confundir com o desleixo.
Uma pessoa com vaidade física exagerada sugere sedução, vulgaridade, dente outros sentimentos.
Segunda habilidade: preparar o meio ambiente, que vivemos e convivemos. A preparação começa pela casa o ambiente é a extensão da nossa pessoa, nunca é neutro - emige mensagens o tempo todo, causando efeitos positivos ou negativos. Como acontece com a nossa aparência, o ambiente também fala por nós. O ambiente causa efeito sobre o outro e sobre nós mesmos. Alguns aspectos desta habilidade são imprescindíveis tais como: Limpeza e conservação, uma lugar para cada coisa, cada coisa em seu lugar.
Terceira habilidade: Acolher, ao contrário do que geralmente se pensa, as palavras que mais abrem caminho para o diálogo e acolhida também são as mais simples, tais como: bom dia, boa tarde, boa noite, etc...
Quarta habilidade: Presença, estar presente na vida familiar, de comunidade, etc... facilita o entrosamento e dificulta o crescimento dos problemas. è preciso deixar de preguiça e particitar mais.
Quinta habilidade: Observar. Observar pode ser perceber, notar, contemplar, ver, olhar, atentar, reparar, enxergar, mirar, focar. Totavia, os sentidos desta conceituação não são todos iguais. Às vezes vemos alguma coisa, alguém, mas não enxergamos a pessoa ou a coisa de dentro para fora. Às vezes podemos ouvir o outro, mas não o escutar.
Sexta habilidade: Escutar, saber escutar pode causar um enorme efeito positivo sobre o outro, trazendo-lhe alívio quando permitimos que fale o que lhe pesa a alma; o outro efeito é que, com a escuta, estamos ajudando a pessoa a organizar sua experiência partilhada podendo levar-lhe alento e esperança ao ser escutada. Vejamos alguns passos para uma escuta afetiva:
Saber ficar calado; não interrompoer o outro no meio da conversa, esperando assim o momento oportuno para dizer algo; evitar distrações externas, pois isso nos faz perder o "fio da meada" do que o outro diz; diminuir expectativas pois delas decorrem as frustações; suspender julgamentos; ete...
Jesus como Meste é aquele que bem ensinou e viveu a arte do entontro, pois soube ver, ouvir e sentir o outro em suas "fomes", "dores", "anseisos" e "esperanças". Com certeza encontramos esta habilidades em Jesus, principalmente a da escuto, do acolhimento e da observação. Em sua missão o outro era a sua prioridade, a sua excelência. Por ele quebrava preceito, normas e protocolos. Pelo outro Ele deu a vida. Talvez esta seja a plenitude da sua relação com o ser humano: amou tanto o outro que deu a sua vida para que fosse salvo.