2. Sabeis que daqui a dois dias será a Páscoa, e o Filho do Homem será traído para ser crucificado.
3. Então os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo reuniram-se no pátio do sumo sacerdote, chamado Caifás,
4. e deliberaram sobre os meios de prender Jesus por astúcia e de o matar.
5. E diziam: Sobretudo, não seja durante a festa. Poderá haver um tumulto entre o povo.
6. Encontrava-se Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso.
14. Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e perguntou-lhes:
15. Que quereis dar-me e eu vo-lo entregarei. Ajustaram com ele trinta moedas de prata.
16. E desde aquele instante, procurava uma ocasião favorável para entregar Jesus.
17. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Onde queres que preparemos a ceia pascal?
18. Respondeu-lhes Jesus: Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É em tua casa que celebrarei a Páscoa com meus discípulos.
19. Os discípulos fizeram o que Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa.
20. Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos.
21. Durante a ceia, disse: Em verdade vos digo: um de vós me há de trair.
22. Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: Sou eu, Senhor?
23. Respondeu ele: Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá.
24. O Filho do Homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido!
25. Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: Mestre, serei eu? Sim, disse Jesus.
26. Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo.
27. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos,
28. porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
29. Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai.
30. Depois do canto dos Salmos, dirigiram-se eles para o monte das Oliveiras.
31. Disse-lhes então Jesus: Esta noite serei para todos vós uma ocasião de queda; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersadas (Zc 13,7).
32. Mas, depois da minha Ressurreição, eu vos precederei na Galiléia.
36. Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
37. E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
38. Disse-lhes, então: Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo.
Marcos 14
1. Ora, dali a dois dias seria a festa da Páscoa e dos (pães) Ázimos; e os sumos sacerdotes e os escribas buscavam algum meio de prender Jesus à traição para matá-lo.
3. Jesus se achava em Betânia, em casa de Simão, o leproso. Quando ele se pôs à mesa, entrou uma mulher trazendo um vaso de alabastro cheio de um perfume de nardo puro, de grande preço, e, quebrando o vaso, derramou-lho sobre a cabeça.
4. Alguns, porém, ficaram indignados e disseram entre si: Por que este desperdício de bálsamo?
5. Poder-se-ia tê-lo vendido por mais de trezentos denários, e os dar aos pobres. E irritavam-se contra ela.
6. Mas Jesus disse-lhes: Deixai-a. Por que a molestais? Ela me fez uma boa obra.
7. Vós sempre tendes convosco os pobres e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; mas a mim não me tendes sempre.
8. Ela fez o que pode: embalsamou-me antecipadamente o corpo para a sepultura.
9. Em verdade vos digo: onde quer que for pregado em todo o mundo o Evangelho, será contado para sua memória o que ela fez.
10. Judas Iscariotes, um dos Doze, foi avistar-se com os sumos sacerdotes para lhes entregar Jesus.
11. A esta notícia, eles alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele buscava ocasião oportuna para o entregar.
12. No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava a Páscoa, perguntaram-lhe os discípulos: Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa?
17. Chegando a tarde, dirigiu-se ele para lá com os Doze.
18. E enquanto estavam sentados à mesa e comiam, Jesus disse: Em verdade vos digo: um de vós que come comigo me há de entregar.
19. Começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe, um após outro: Porventura sou eu?
20. Respondeu-lhes ele: É um dos Doze, que se serve comigo do mesmo prato.
21. O Filho do homem vai, segundo o que dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem for traído! Melhor lhe seria que nunca tivesse nascido...
22. Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo.
23. Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam.
24. E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos.
25. Em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus.
26. Terminado o canto dos Salmos, saíram para o monte das Oliveiras.
27. E Jesus disse-lhes: Vós todos vos escandalizareis, pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas serão dispersas (Zac 13,7).
28. Mas depois que eu ressurgir, eu vos precederei na Galiléia.
29. Entretanto, Pedro lhe respondeu: Ainda que todos se escandalizem de ti, eu, porém, nunca!
30. Jesus disse-lhe: Em verdade te digo: hoje, nesta mesma noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me terás negado.
31. Mas Pedro repetia com maior ardor: Ainda que seja preciso morrer contigo, não te renegarei.E todos disseram o mesmo.
32. Foram em seguida para o lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse a seus discípulos: Sentai-vos aqui, enquanto vou orar.
33. Levou consigo Pedro, Tiago e João; e começou a ter pavor e a angustiar-se.
34. Disse-lhes: A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai.
35. Adiantando-se alguns passos, prostrou-se com a face por terra e orava que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
36. Aba! (Pai!), suplicava ele. Tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres.
37. Em seguida, foi ter com seus discípulos e achou-os dormindo. Disse a Pedro: Simão, dormes? Não pudeste vigiar uma hora!
38. Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
39. Afastou-se outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras.
40. Voltando, achou-os de novo dormindo, porque seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder.
41. Voltando pela terceira vez, disse-lhes: Dormi e descansai. Basta! Veio a hora! O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
42. Levantai-vos e vamos! Aproxima-se o que me há de entregar.
43. Ainda falava, quando chegou Judas Iscariotes, um dos Doze, e com ele um bando armado de espadas e cacetes, enviado pelos sumos sacerdotes, escribas e anciãos.
44. Ora, o traidor tinha-lhes dado o seguinte sinal: Aquele a quem eu beijar é ele. Prendei-o e levai-o com cuidado.
45. Assim que ele se aproximou de Jesus, disse: Rabi!, e o beijou.
46. Lançaram-lhe as mãos e o prenderam.
47. Um dos circunstantes tirou da espada, feriu o servo do sumo sacerdote e decepou-lhe a orelha.
48. Mas Jesus tomou a palavra e disse-lhes: Como a um bandido, saístes com espadas e cacetes para prender-me!
49. Entretanto, todos os dias estava convosco, ensinando no templo, e não me prendestes. Mas isso acontece para que se cumpram as Escrituras.
50. Então todos o abandonaram e fugiram.
51. Seguia-o um jovem coberto somente de um pano de linho; e prenderam-no.
52. Mas, lançando ele de si o pano de linho, escapou-lhes despido.
53. Conduziram Jesus à casa do sumo sacerdote, onde se reuniram todos os sacerdotes, escribas e anciãos.
54. Pedro o foi seguindo de longe até dentro do pátio. Sentou-se junto do fogo com os servos e aquecia-se.
55. Os sumos sacerdotes e todo o conselho buscavam algum testemunho contra Jesus, para o condenar à morte, mas não o achavam.
56. Muitos diziam falsos testemunhos contra ele, mas seus depoimentos não concordavam.
57. Levantaram-se, então, alguns e deram esse falso testemunho contra ele:
58. Ouvimo-lo dizer: Eu destruirei este templo, feito por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, que não será feito por mãos de homens.
59. Mas nem neste ponto eram coerentes os seus testemunhos.
60. O sumo sacerdote levantou-se no meio da assembléia e perguntou a Jesus: Não respondes nada? O que é isto que dizem contra ti?
61. Mas Jesus se calava e nada respondia. O sumo sacerdote tornou a perguntar-lhe: És tu o Cristo, o Filho de Deus bendito?
62. Jesus respondeu: Eu o sou. E vereis o Filho do Homem sentado à direita do poder de Deus, vindo sobre as nuvens do céu.
63. O sumo sacerdote rasgou então as suas vestes. Para que desejamos ainda testemunhas?!, exclamou ele.
64. Ouvistes a blasfêmia! Que vos parece? E unanimemente o julgaram merecedor da morte.
65. Alguns começaram a cuspir nele, a tapar-lhe o rosto, a dar-lhe socos e a dizer-lhe: Adivinha! Os servos igualmente davam-lhe bofetadas.
66. Estando Pedro embaixo, no pátio, veio uma das criadas do sumo sacerdote.
67. Ela fixou os olhos em Pedro, que se aquecia, e disse: Também tu estavas com Jesus de Nazaré.
68. Ele negou: Não sei, nem compreendo o que dizes. E saiu para a entrada do pátio; e o galo cantou.
69. A criada, que o vira, começou a dizer aos circunstantes: Este faz parte do grupo deles.
70. Mas Pedro negou outra vez. Pouco depois, os que ali estavam diziam de novo a Pedro: Certamente tu és daqueles, pois és galileu.
71. Então ele começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais.
72. E imediatamente cantou o galo pela segunda vez. Pedro lembrou-se da palavra que Jesus lhe havia dito: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, lembrando-se disso, rompeu em soluços.
Lucas 22
1. Aproximava-se a festa dos pães sem fermento, chamada Páscoa.
2. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas buscavam um meio de matar Jesus, mas temiam o povo.
3. Entretanto, Satanás entrou em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, um dos Doze.
4. Judas foi procurar os príncipes dos sacerdotes e os oficiais para se entender com eles sobre o modo de lho entregar.
5. Eles se alegraram com isso, e concordaram em lhe dar dinheiro.
6. Também ele se obrigou. E buscava ocasião oportuna para o trair, sem que a multidão o soubesse.
7. Raiou o dia dos pães sem fermento, em que se devia imolar a Páscoa.
8. Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa.
9. Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos?
10. Ele respondeu: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem carregando uma bilha de água; segui-o até a casa em que ele entrar,
11. e direis ao dono da casa: O Mestre pergunta-te: Onde está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos?
12. Ele vos mostrará no andar superior uma grande sala mobiliada, e ali fazei os preparativos.
13. Foram, pois, e acharam tudo como Jesus lhes dissera; e prepararam a Páscoa.
14. Chegada que foi a hora, Jesus pôs-se à mesa, e com ele os apóstolos.
15. Disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer.
16. Pois vos digo: não tornarei a comê-la, até que ela se cumpra no Reino de Deus.
17. Pegando o cálice, deu graças e disse: Tomai este cálice e distribuí-o entre vós.
18. Pois vos digo: já não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus.
19. Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
20. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós...
21. Entretanto, eis que a mão de quem me trai está à mesa comigo.
22. O Filho do Homem vai, segundo o que está determinado, mas ai daquele homem por quem ele é traído!
23. Perguntavam então os discípulos entre si quem deles seria o que tal haveria de fazer.
24. Surgiu também entre eles uma discussão: qual deles seria o maior.
25. E Jesus disse-lhes: Os reis dos pagãos dominam como senhores, e os que exercem sobre eles autoridade chamam-se benfeitores.
26. Que não seja assim entre vós; mas o que entre vós é o maior, torne-se como o último; e o que governa seja como o servo.
27. Pois qual é o maior: o que está sentado à mesa ou o que serve? Não é aquele que está sentado à mesa? Todavia, eu estou no meio de vós, como aquele que serve.
28. E vós tendes permanecido comigo nas minhas provações;
29. eu, pois, disponho do Reino a vosso favor, assim como meu Pai o dispôs a meu favor,
30. para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino e vos senteis em tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
31. Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como o trigo;
32. mas eu roguei por ti, para que a tua confiança não desfaleça; e tu, por tua vez, confirma os teus irmãos.
33. Pedro disse-lhe: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte.
34. Jesus respondeu-lhe: Digo-te, Pedro, não cantará hoje o galo, até que três vezes hajas negado que me conheces.
35. Depois ajuntou: Quando vos mandei sem bolsa, sem mochila e sem calçado, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
36. Mas agora, disse-lhes ele, aquele que tem uma bolsa, tome-a; aquele que tem uma mochila, tome-a igualmente; e aquele que não tiver uma espada, venda sua capa para comprar uma.
37. Pois vos digo: é necessário que se cumpra em mim ainda este oráculo: E foi contado entre os malfeitores (Is 53,12). Com efeito, aquilo que me diz respeito está próximo de se cumprir.
38. Eles replicaram: Senhor, eis aqui duas espadas. Basta, respondeu ele.
39. Conforme o seu costume, Jesus saiu dali e dirigiu-se para o monte das Oliveiras, seguido dos seus discípulos.
40. Ao chegar àquele lugar, disse-lhes: Orai para que não caiais em tentação.
41. Depois se afastou deles à distância de um tiro de pedra e, ajoelhando-se, orava:
42. Pai, se é de teu agrado, afasta de mim este cálice! Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua.
43. Apareceu-lhe então um anjo do céu para confortá-lo.
44. Ele entrou em agonia e orava ainda com mais instância, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra.
45. Depois de ter rezado, levantou-se, foi ter com os discípulos e achou-os adormecidos de tristeza.
46. Disse-lhes: Por que dormis? Levantai-vos, orai, para não cairdes em tentação.
47. Ele ainda falava, quando apareceu uma multidão de gente; e à testa deles vinha um dos Doze, que se chamava Judas. Achegou-se de Jesus para o beijar.
48. Jesus perguntou-lhe: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem!
49. Os que estavam ao redor dele, vendo o que ia acontecer, perguntaram: Senhor, devemos atacá-los à espada?
50. E um deles feriu o servo do príncipe dos sacerdotes, decepando-lhe a orelha direita.
51. Mas Jesus interveio: Deixai, basta. E, tocando na orelha daquele homem, curou-o.
52. Voltando-se para os príncipes dos sacerdotes, para os oficiais do templo e para os anciãos que tinham vindo contra ele, disse-lhes: Saístes armados de espadas e cacetes, como se viésseis contra um ladrão.
53. Entretanto, eu estava todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim; mas esta é a vossa hora e do poder das trevas.
54. Prenderam-no então e conduziram-no à casa do príncipe dos sacerdotes. Pedro seguia-o de longe.
55. Acenderam um fogo no meio do pátio, e sentaram-se em redor. Pedro veio sentar-se com eles.
56. Uma criada percebeu-o sentado junto ao fogo, encarou-o de perto e disse: Também este homem estava com ele.
57. Mas ele negou-o: Mulher, não o conheço.
58. Pouco depois, viu-o outro e disse-lhe: Também tu és um deles. Pedro respondeu: Não, eu não o sou.
59. Passada quase uma hora, afirmava um outro: Certamente também este homem estava com ele, pois também é galileu.
60. Mas Pedro disse: Meu amigo, não sei o que queres dizer. E no mesmo instante, quando ainda falava, cantou o galo.
61. Voltando-se o Senhor, olhou para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra do Senhor: Hoje, antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes.
62. Saiu dali e chorou amargamente.
63. Entretanto, os homens que guardavam Jesus escarneciam dele e davam-lhe bofetadas.
64. Cobriam-lhe o rosto e diziam: Adivinha quem te bateu!
65. E injuriavam-no ainda de outros modos.
66. Ao amanhecer, reuniram-se os anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas, e mandaram trazer Jesus ao seu conselho.
67. Perguntaram-lhe: Dize-nos se és o Cristo! Respondeu-lhes ele: Se eu vo-lo disser, não me acreditareis;
68. e se vos fizer qualquer pergunta, não me respondereis.
69. Mas, doravante, o Filho do Homem estará sentado à direita do poder de Deus.
70. Então perguntaram todos: Logo, tu és o Filho de Deus? Respondeu: Sim, eu sou.
71. Eles então exclamaram: Temos nós ainda necessidade de testemunho? Nós mesmos o ouvimos da sua boca.